Casa Escola e playground sensorial foram as propostas apresentadas; atividades foram realizadas no Escritório Modelo do curso
Sustentabilidade, criatividade e independência estão em foco. O projeto arquitetônico criado pelo acadêmico José Rodrigues de Souza Júnior proporciona aos alunos da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) mais autonomia e diversão.
A última proposta foi a Casa Escola, que traz uma casa experimental para atividades do dia a dia, levando em consideração a faixa etária de parte dos educandos da Apae. O propósito é que os mais velhos tenham independência em suas casas, podendo até auxiliar no dia a dia e, também, aumentar a autoestima.
Segundo o acadêmico, a casa foi pensada em propósitos de sustentabilidade no quesito uso de energia - uma entrada de luz zenital traz economia, juntamente com sistemas de energia solar e reutilização de água.
“Tanto o dimensionamento da casa como sua posição criam opções de outras utilizações, aproveitando a vegetação existente para criar áreas de sombra para outras atividades”, explicou o aluno, agradecendo a parceria da acadêmica Danielly de Souza Peleck, nesta parte do projeto.
Outro trabalho também confeccionado pelo estudante foi o playground sensorial, para o núcleo dos educandos com transtorno do espectro autista. Uma proposta arrojada que mescla play padrão com jardim e brinquedos sensoriais.
Atividades foram desenvolvidas no Escritório Modelo do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unidade de Cascavel. A coordenadora, professora Deborah Paciornik, destaca que o Escritório Modelo, como projeto de extensão, tem a missão de atendimento à comunidade, por meio da realização de projetos reais que visam a atender às necessidades da população, proporcionando ao estudante a vivência de realidades diferentes às suas: “O EM possibilita experiências profissionais, sob orientação de professores, ainda durante a vida acadêmica”.