Atendimento ao público: Curso de Odontologia retorna às atividades práticas

Publicado em 20 de Agosto de 2020 às 10:00

Instituição adotou todas as medidas protocolares para garantir a segurança de docentes, acadêmicos e população assistida

Com as atividades práticas suspensas desde o início das medidas de isolamento social no Paraná, o curso de Odontologia da Universidade Paranaense (Unipar) está agora retomando suas atividades práticas de forma gradativa e com isso também os atendimentos à comunidade na sua clínica odontológica, em Francisco Beltrão.

Para isso, a Instituição adota todas as medidas protocolares e, assim, preza a segurança de docentes, acadêmicos e das pessoas da comunidade atendidas. As que já se encontravam em tratamento e os novos interessados em atendimento devem entrar em contato via telefone para receber as instruções e fazer o agendamento.

O professor Fabrício Paganini, coordenador do curso de Odontologia, observa que, apesar do momento de incertezas, medos e cuidados, a população não pode abrir mão da atenção a sua saúde. “O indivíduo não pode se abster de buscar o atendimento profissional quando o assunto é saúde, pois postergar pode complicar ainda mais o problema”, alerta.

Ele chama a atenção para o grande número de pessoas que se sentem inseguras em procurar um médico, um consultório odontológico ou buscar por outras áreas da saúde achando que, nesses locais, os riscos de contaminação pela covid-19 são maiores que nos de outros segmentos da sociedade.

“Pesquisas e dados recentes comprovam que muitos indivíduos deixaram de buscar as consultas e os diagnósticos médicos e odontológicos no período de distanciamento social, refletindo num alto de índice de doenças ou patologias mais evoluídas ou, em alguns casos, em estágios que dificultarão o tratamento adequado”, justifica.

Segundo o professor, a maior preocupação é com os casos de câncer, que sem continuidade do tratamento podem culminar em um estágio de difícil intervenção e regressão, seja na boca ou nas demais partes do organismo.

“Cabe ao paciente observar se o profissional em que confiará o seu atendimento possui a estrutura de biossegurança mínima para a realização dos atendimentos nos seus consultórios ou clínicas, com as devidas barreiras de proteção, higienização e principalmente com os equipamentos de proteção individual mínimos, exigidos pelos órgãos de Saúde”, atenta o professor.

 

Equipamentos de segurança
Para o atendimento clínico e cirúrgico odontológico se tornar o mais seguro possível, de acordo com o professor Fabrício, além do uso padrão dos EPIs –gorro descartável, luvas, óculos e máscaras – nestes novos tempos a relação ideal de itens inclui outros, como máscara N95 ou equivalente (respirador concha) substituindo a máscara cirúrgica tradicional, durante a realização dos procedimentos clínicos; protetor facial (face shield) sobre os óculos de proteção; e avental descartável (gramatura mínima de 30g/m²) sobre o jaleco padrão.