Acadêmicos de Medicina Veterinária colocam em prática o conhecimento em procedimentos cirúrgicos e anestésicos
Professores e alunos do curso de Medicina Veterinária da Universidade Paranaense – Unipar estão comemorando os bons índices de atendimento do projeto de extensão ‘Castração cirúrgica de cães e gatos’. Desde 1999 o projeto vem sendo desenvolvido no Hospital Veterinário da Unipar, como uma atividade de extensão que atende a comunidade externa e interna.
Com aparelhagem moderna e professores experientes, o Hospital Veterinário da Unipar oferece esse serviço à comunidade sem custo para mascotes (machos e fêmeas) de tutores de baixa renda de Umuarama e região. O projeto atende ainda cães e gatos de funcionários e alunos da Unipar cobrando uma taxa simbólica. Neste ano já foram feitas mais de 100 cirurgias; somando às realizadas nos anos anteriores, o número passa de quatro mil.
O objetivo do projeto, além de castrar, é treinar os estudantes de Medicina Veterinária em procedimentos cirúrgicos e anestésicos. “Essas atividades práticas são importantes para a formação dos acadêmicos, assim como para a sociedade, já que evita a reprodução descontrolada desses animais e, por consequência, os abandonos”, diz a professora e cirurgiã Ana Maria Quessada, que assumiu a coordenação do projeto em 2014.
Ela lembra que animais de estimação abandonados causam problemas para as cidades resolverem como a disseminação de doenças e acidentes com pessoas e no trânsito. “Castrando seu pet, o tutor prova seu amor a ele e ainda cuida de seu bem-estar, já que evita que contraia algumas doenças, como câncer de mama, câncer de próstata, infecções uterinas e doenças sexualmente transmissíveis”, afirma a professora, lembrando que a castração é um processo simples e de recuperação rápida. “Só requer alguns cuidados no pós-operatório, como curativos na ferida cirúrgica e utilização de colar protetor”, avisa.
As cirurgias da última etapa do projeto, concluída no mês passado, contou com a participação também das doutorandas em Ciência Animal da Unipar, Pollyana Linhares Sala e Melissa Zaniolo, e da professora doutora Natalie Merlini, que é colaboradora no projeto .