Centro de Psicologia Aplicada: Projeto acompanha atletas de ginástica artística

Publicado em 21 de Outubro de 2019 às 14:00

Ações do CPA visam a promoção da saúde mental associada ao desempenho esportivo

A participação no esporte de rendimento é demarcada por diversos sentimentos, como ansiedade, medos, desafios e cobranças que podem afetar diretamente o desenvolvimento dos atletas. Com o intuito de contribuir para a melhoria da performance das atletas nos treinos e competições, a partir de técnicas aprimoradas pela área da Psicologia do Esporte, o Centro de Psicologia Aplicada (CPA) da Universidade Paranaense – Unipar está acompanhando as atletas de ginástica artística do município de Francisco Beltrão.

As intervenções psicológicas visam a promoção da saúde mental associada ao desempenho esportivo, proporcionando um espaço de acolhimento e escuta e viabilizando o autoconhecimento e estratégias de enfrentamento.

“O acompanhamento psicológico dessas atletas constitui um diferencial. No projeto, pensamos e trabalhamos no desenvolvimento integral dessas crianças e adolescentes. E a partir de uma equipe interdisciplinar, intervimos sobre os aspectos físicos, técnicos, táticos e psicológicos”, explica a responsável técnica do CPA, Alessandra Vieira Fernandes, ressaltando que a proposta também foca o bem-estar das atletas. “Nos encontros discutimos temas diversos, como adolescência, inseguranças, relações sociais”.

O trabalho com as atletas vem ocorrendo desde o mês de julho deste ano. No início deste mês, a equipe participou da Copa de Estreantes, em Telêmaco Borba, onde, pela primeira vez, a acadêmica do 3º ano de Psicologia, Geisiane Gasparin, acompanhou as meninas intervindo diretamente nos momentos pré-competitivos. Na noite anterior à competição, a aluna se reuniu com a equipe para trabalhar o estado emocional das atletas e aplicou técnicas de motivação e relaxamento.

Além disso, antes do grupo entrar no ginásio foram realizadas técnicas de respiração e regulação da ansiedade. “Essa vivência foi muito significativa para elas, por contar com o apoio e acompanhamento psicológico. E para nós do projeto, possibilita novas informações que incrementarão as futuras intervenções com a equipe”, explica a acadêmica.