Colaboradores têm palestra sobre boas práticas em biossegurança

Publicado em 28 de Setembro de 2020 às 16:00

Cristiane Silva falou para as sete unidades sobre EPI’s, agentes antissépticos, PCMSO e PPRA; e refletiu sobre a vida que mais importa

O Comitê de Biossegurança da Universidade Paranaense - Unipar promoveu, nesta semana, a palestra ‘Boas práticas de Biossegurança - Biossegurança e a verdade oculta de uma vida segura’, ministrada pela personal e professional coach & leader coach Cristiane Karla Silva. Colaboradores das sete unidades assistiram e interagiram via Youtube.

O evento contou com o apoio dos diretores de unidades e da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). A palestra on-line trouxe situações a serem trabalhadas no ambiente profissional, série de normatizações para que exista organização, riscos biológicos e como deixar o trabalho mais leve considerando tantas burocracias.

A palestrante iniciou conceituando o que é biossegurança e seu intuito de prevenção, redução, controle e eliminação de riscos biológicos no ambiente de trabalho. Também esclareceu quando usar EPI’s (Equipamento de Segurança Individual), como luvas, máscaras, gorro e óculos de proteção. E atentou: “Uso de jaleco na rua não pode”.

Cristiane Silva enfatizou que as luvas descartáveis têm uso restrito ao ambiente de atendimento e não devem ser lavadas ou reutilizadas, assim como a higienização das mãos não é substituída pelo uso de luvas. “Devo lavar as mãos com água e sabão, sempre que necessário; e não adianta ter a melhor técnica se eu não tiver uma visão do todo”, orientou.

Ainda, refletiu: “A partir do momento que eu me coloco em risco para fazer algo, devo pensar por que o outro é mais importante do que eu?”. E reforçou: “Cada vez que eu abro mão de algo que existe para me proteger, dou a oportunidade para o acaso me encontrar”.

Entre as discussões, apresentou o Manual da Anvisa sobre higienização das mãos em serviços de saúde e falou sobre os agentes antissépticos: álcool, clorexidina, compostos de iodo, iodofóros e triclosan. Lembrou que existem vários álcoois e é preciso saber diferenciar os de uso geral, de limpeza e antisséptico.

A lista de cuidados de biossegurança, apresentada pela expertise em Controle de Infecção e Segurança do Paciente, se estendeu aos profissionais que atuam em hospitais. A profissional observou que o ideal é tomar banho ainda no hospital ou logo ao chegar em casa.

 

PCMSO E PPRA

Outro assunto foi a imunização como parte do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), destacando que as vacinas são gratuitas, principalmente as previstas na NR 32. Também falou sobre o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), que engloba a biossegurança.

Conforme apontou, o objetivo do Programa é eliminar ou minimizar a exposição dos colaboradores do estabelecimento de saúde aos agentes biológicos. “Ele antecipa, reconhece, avalia e controla a ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho”, explicou a palestrante.

Cristiane Karla Silva falou ainda sobre controle de vetores e pragas – série de documentos exigidos para o licenciamento da empresa e devem estar acessíveis quando requeridos -, água para consumo humano, limpeza de caixas d’água a cada seis meses, gerenciamento de resíduos – infectantes, químicos, radioativos, comuns ou domiciliares e perfurocortantes.