Destaque foi qual público está apto a doar e como é o procedimento; reflexão estendeu-se para a doação de sangue e de medula óssea
Evento de conscientização foi promovido pela Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel, reunindo funcionários de todos os setores. O tema, Doação de Órgãos, foi abordado pelo coordenador do curso de Biomedicina, professor Raphael Sahd.
O docente frisou o fato de que o ser humano sempre tentou prolongar a vida, assim, a doação de órgãos é uma possibilidade. Sahd fez uma breve contextualização histórica, ressaltando o primeiro transplante no mundo, ocorrido na Ucrânia. Falou sobre órgãos que podem ser doados e qual o limite de tempo para a doação.
Outra observação foi para o fato de que a fila de receptores só aumenta, o que instiga a doação em vida. Também apresentou informações sobre critérios para doação, lista de doadores e o melhor perfil para ser um doador, que inclui ter a mesma característica de sangue e células do tecido parecidas. E, ainda, qual o melhor doador – irmão gêmeos idênticos, devido ao mesmo padrão genético, depois gêmeos não idênticos e, também, doador cadáver.
A doação de sangue foi outro assunto discutido. “Procedimento simples, rápido e pouco dolorido; uma bolsa de sangue pode salvar quatro vidas e você tem a possibilidade de auxiliar nesse processo”, enfatizou o biomédico, apontando quem pode doar, quando, como é o procedimento e quais os cuidados após a doação para acelerar o processo de regeneração.
A ideia também foi instruir sobre principais utilizações do sangue, como em casos de cirurgias, traumas, distúrbios da coagulação, hemofilia, alterações genéticas, entre outras situações.
Aproveitando a oportunidade, o professor falou sobre o transplante de medula óssea, o que é, quem precisa de doação de medula óssea e quem pode ser doador, apontando fatores como: estar na faixa de 18 a 55 anos, ter boa saúde, não ter IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), histórico de câncer ou doença autoimune. “Mais de 80 doenças podem ser tratadas pelo transplante de medula óssea”, finalizou com a reflexão.