Entraram no cardápio feijoada, galinhada, acarajé, vatapá e canjica
Cor, sabor e o cheiro bom da comida típica brasileira marcaram a última aula prática do 4º ano do curso de Nutrição da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Umuarama. O corre-corre na cozinha experimental resultou num cardápio apetitoso.
A turma de acadêmicas [todas participaram] preparou feijoada, galinhada, acarajé, vatapá e canjica e outros pratos que acompanham o principal, como arroz, couve refogada e salada.
Da preparação dos alimentos à composição dos pratos à mesa, todas as tarefas foram orientadas pelo professor Gilberto Alves, da disciplina de Gastronomia. Foram quase duas horas de dedicação à frente dos fogões do laboratório dietético.
A coordenadora do curso, professora Ana Paula Cestari, também participou. Ela é incentivadora de aulas como essa que ensinam cozinhar, já que acredita que esse conhecimento – o saber cozinhar – é um diferencial na carreira do nutricionista.
“O nutricionista não precisa, necessariamente, saber cozinhar, mas se souber, vai desempenhar seu trabalho com mais competência na orientação dos processos de cocção e de preparação dos alimentos e quando for prescrever as dietas”, diz a coordenadora.
O professor Gilberto concorda: “Muitas vezes o nutricionista precisa ensinar seu cliente a preparar os alimentos que sugere no cardápio; sabendo cozinhar, terá mais facilidade nesse papel de corrigir maus hábitos alimentares”.
Para ele, o nutricionista também deve ter uma boa bagagem de conhecimentos gerais sobre culinária, o que justifica o tema abordado na aula prática. “A comida brasileira é rica, autêntica, uma mistura de sabores típicos europeus, africanos e indígenas e, por isso, muito valorizada”, diz.
E acrescenta: “No curso de Nutrição da Unipar realizamos muitas práticas culinárias, voltadas a uma formação acadêmica mais abrangente, que pode levar o graduado a uma melhor colocação no mercado de trabalho”.