Palestras ministradas por mestrandos e doutorandos ensinaram a forma mais segura de se utilizar equipamentos laboratoriais
Pesquisas laboratoriais são importantes para o avanço da ciência na descoberta de novas substâncias e tratamentos, mas também é uma prática que deve ser feita com cautela. Pensando nisso, a Universidade Paranaense, Unidade de Umuarama, promove anualmente o Curso de Biossegurança, buscando oferecer treinamento aos pesquisadores e usuários de laboratório de Biologia Molecular.
Organizada pelo programa de mestrado e doutorado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura, em parceria com CIBio/CTNBio (Comissão Interna de Biossegurança), a 11ª edição contou com a participação de professores, estudantes das graduações e pesquisadores.
As palestras foram ministradas por mestrandos e doutorandos do programa, que abordaram a forma mais segura de se utilizar equipamentos laboratoriais, como lavar as mãos corretamente antes e depois do manuseio de qualquer substância e também como se portar dentro do ambiente. Após cada tema, foi aberta uma breve sessão para esclarecimento de dúvidas.
Após a abertura, o primeiro tema foi ‘Normas de biossegurança e equipamentos de segurança: Equipamentos de proteção individual e coletiva’, ministrado por Edinara Barbosa, Ana Cristina Silveira, Caroline Comar e Leila Silva. Outro tema importante foi o ‘Preparo e descarte de soluções em laboratório: procedimentos e riscos, proferido por Julliane de Lima, Diego Dedino, Renato Menegazzo e Sonivaldo Beltrame.
O curso continuou com o tema ‘Normas de biossegurança para agentes químicos e equipamentos em laboratório de pesquisa’, trazido por Juliana Scanavacca, Max Rickli e Vanusa Pereira. Já o último tema abordado foi ‘Uso correto de autoclave, lavagem de vidraria e descarte de perfuro-cortante’, com Katielle Avelino, Thiago Santana, Marisangela Halabura e Eloisa Silva.
À frente dos trabalhos esteve o coordenador do programa, professor Nelson Colauto. “Com esse curso queremos melhorar a segurança não apenas daqueles que utilizam o laboratório, mas também das pesquisas, do ambiente, das substâncias em estudo, bem como auxiliar nossos mestrandos e doutorandos a aperfeiçoar a forma de apresentação perante o público”, afirma o professor.