Curso de Direito e Escola da Magistratura promovem Júri Simulado

Publicado em 10 de Outubro de 2019 às 16:00

Alunos da Unipar compõem defesa e alunos da Escola da Magistratura acusação; Júri trata-se de caso real, julgado na Comarca de Cascavel

Com um campo vasto e atrativo de atuação profissional, o curso de Direito se consolida na lista dos mais procurados. Visando explorar as carreiras de magistrado, o curso de Direito da Universidade Paranaense – Unipar e a Escola da Magistratura de Cascavel organizaram um júri simulado a partir de um caso real julgado no Tribunal do Júri dessa Comarca.

O Júri Simulado foi realizado no Tribunal do Júri da Universidade. Foi instalada a sessão em que o Ministério Público move contra o réu - denunciado matou a companheira por asfixia mecânica, pois ela queria se separar do denunciado.

As orientadoras foram a juíza da 4ª Vara Criminal, Dra. Filomar Helena Perosa Carezia e a promotora de Justiça, Dra. Ana Cristina Teixeira de Araújo. “Sou prata da casa, egressa da Unipar e primeira aluna da Escola da Magistratura de Cascavel a passar no concurso da Magistratura; não é uma posição só para quem nasceu em berço de ouro ou estudou em universidades públicas. A Unipar me deu a base e a Escola me aprofundou, me deu o direcionamento para o foco que queria”, disse a juíza.

A Dra. também compartilhou um pouco de sua história de vida. A menina, que fez o ensino fundamental em Escola Rural, multisseriada, ingressou no ensino superior aos 29 anos e aos 35 se tornou juíza, isso trabalhando fora, casada e mãe. “Se você tem um sonho, acredite nele, tenha dedicação, disciplina e perseverança, faça o que a maioria não faz; atualize-se e leia muito, pois a leitura é o caminho para obter sucesso”, incentivou.

A juíza apresentou a Escola, falou sobre a prova e observou que nem todos que ingressam na Escola têm intenção de concurso, há advogados que fazem a Escola para se reciclar ou melhorar a atividade profissional.

Nesse júri, alunos da Escola fizeram o papel da acusação, representando o Ministério Público, e alunos da Unipar fizeram a defesa. Compuseram a mesa, Ellis Lacowicz, como juíza de Direito, Eduardo Morillos Costa, como escrivão criminal. Da acusação fizeram parte também Luiz Augusto Filho e Luana Paula Hansen, como promotores de Justiça, e Maria Carolina Zilio Poleze e Bruno Henrique da Rosa, como assistentes de acusação. Já na defesa estiveram os acadêmicos Maria Carolina Milla e João Enzio Obana. Também participou dos trabalhos, o acadêmico Marcelo Truffa, e outros alunos compuseram o júri.

Na ocasião, a promotora também agradeceu à Unipar pela assessoria prestada e deixou seu recado: “Não sou do Paraná, fiz a Escola da Magistratura do Rio de Janeiro e foi ali que meu conhecimento se solidificou, trabalhei com juízes e desembargadores antes de passar no concurso. Vemos como um objetivo inalcançável, mas a diferença para estar estudando e ser aprovado é persistência e dedicação”.

O evento foi prestigiado por 250 alunos, entre representantes da Unipar e da Escola da Magistratura. E, no final, foi revelado o resultado do júri real, para que fizessem as comparações.