As ações envolveram diversos setores comerciais e sociais
O curso de Educação Física da Universidade Paranaense (Unipar), Campus Francisco Beltrão, finalizou as atividades de 2024 com projetos que integraram ensino, pesquisa e extensão. As iniciativas foram realizadas em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Francisco Beltrão (Acefb), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), redes de ensino da região e a comunidade local. As ações foram coordenadas pela professora doutora Durcelina Schiavoni Bortoloti, com apoio do coordenador do curso, professor Roberto Carlos Gilini.
No primeiro semestre, o curso participou do Projeto MovACE 2024, organizado pela Acefb e pelo Núcleo do Empreendedor Jovem (IDEA). A ação envolveu mais de 300 colaboradores de empresas da cidade e contou com a participação de acadêmicos dos 2º, 3º e 4º ano. Entre as atividades realizadas, destacaram-se avaliações físicas para colaboradores, organização de uma gincana corporativa como parte do estágio obrigatório e coleta de dados para cinco Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), apresentados em dezembro.
No segundo semestre, o curso promoveu um projeto de pesquisa em parceria com a Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati/Unioeste). Cerca de 30 idosos participaram de encontros semanais entre junho e novembro, com foco na melhoria de capacidades físicas e cognitivas por meio de exercícios funcionais. A iniciativa envolveu acadêmicos de educação física, enfermagem e fisioterapia, e os resultados foram apresentados no VIII Congresso Internacional da Unipar, servindo de base para dois TCCs.
O Pacex do segundo semestre também realizou ações voltadas à promoção de atividades físicas. Estudantes dos 1º e 2º períodos trabalharam com crianças e adolescentes sobre a importância do exercício regular, enquanto acadêmicos dos 5º e 6º períodos abordaram o gasto calórico em atividades recreativas.
Segundo a professora Bortoloti, o curso de educação física da Unipar reafirmou seu papel no fortalecimento do vínculo entre universidade e comunidade. “As iniciativas desenvolvidas não são apenas para a formação dos acadêmicos, mas também para o desenvolvimento técnico e científico da região”, comenta.