Curso de Medicina estreia Teste de Progresso

Publicado em 25 de Outubro de 2022 às 10:53

Ferramenta de gestão acadêmica avalia desempenho dos alunos no decorrer da graduação

Neste mês, o curso de Medicina da Universidade Paranaense – Unipar/Umuarama, realizou o seu 1º Teste de Progresso. De acordo com a professora Francislaine Lívero, o teste é constituído por 120 questões de múltipla escolha, com diferentes graus de dificuldade, de todas as áreas que compõem o currículo, e refletem os objetivos do curso de Medicina, que deverão ser incorporados durante a graduação.

“O objetivo principal do teste é o diagnóstico evolutivo do estudante no decorrer do curso, o que o torna uma poderosa ferramenta de gestão acadêmica, uma vez que os estudantes recebem um feedback sobre seu desempenho à medida em que progridem de uma série para outra. Dessa forma, o teste permite identificar as fragilidades e potencialidades dos acadêmicos, sendo que as dificuldades encontradas podem ser melhoradas em todo o processo de formação. Além disso, o teste permite aferir a efetividade do trabalho dos professores em cada período do curso, uma ferramenta de grande importância na formação médica”, explicou a professora.

E os alunos aprovaram a iniciativa, evidenciando-a como positiva para o desenvolvimento acadêmico, de forma geral.

“Eu achei a prova muito válida para testar o que já aprendemos. A gente acaba ficando meio assustado pela quantidade de conteúdo, principalmente porque eu ainda estou no primeiro ano. Mas acho que serviu para apontar as matérias que domino melhor e destacar as que eu preciso estudar mais, além de já ir preparando para as provas de residência também”, disse Fernanda Campaneli Balieiro, acadêmica da turma 5 (1º ano).

Para Guilherme Marangona, acadêmico da turma 5 (1º ano), o caminho para a carreira já começou a ser trilhado. “Eu não sou uma pessoa que fica ansiosa com avaliações, então, a priori eu não estava nervoso com a prova, mas sim preocupado em enfrentar um mundo desconhecido de nomenclaturas, fármacos e doenças, já que sou um calouro, mas ao corrigir a prova e ver que eu tinha acertado questões além do ciclo básico, me dei conta de que mesmo ainda não tendo domínio dos assuntos abordados, eu não estou mais na época de vestibular procurando uma aprovação, pois finalmente comecei a trilhar o caminho de me tornar o profissional que almejo ser”.

“Antes da prova eu estava muito preocupada com o meu desempenho, achei que iria muito mal. Conforme o andamento da prova eu vi que eu estava mais preparada do que eu imaginava, as questões faziam sentido para mim e ainda estimularam meu raciocínio clínico, pois eram muito bem formuladas. O teste foi muito completo e senti que realmente conseguiu testar o desempenho dos alunos da melhor forma. Sai cansada, mas com o coração leve! Agora é lapidar o que precisa, mas com a certeza de que estou no caminho certo e que tenho bons professores para me auxiliar”, comemorou a acadêmica Brenda Passos Besagio, a turma 3 (3º ano).

Visão é a palavra que melhor define o teste para a acadêmica Ester Pelegrini Silva, da turma 2 (4º ano). “Me permitiu enxergar onde estou acertando, mas, o mais valioso e crucial, perceber onde minhas maiores fragilidades estão. Ter essa visão é importante para minhas estratégias de estudo. Espero ter um desempenho ainda melhor nas próximas provas que estão por vir. Amei a experiência”.

“Gostei de fazer a prova, achei muito bem elaborada, conforme as divisões de cada área, me senti treinando para a Residência. Tinham questões que ainda estavam frescas na cabeça, mas tinham outras que nem lembrava mais e acredito que por isso essa autoavaliação é tão importante, porque nos ajuda a ver onde está nosso déficit, o que preciso melhorar, o que preciso voltar atrás e revisar, ver em qual área está minha maior dificuldade e assim, já ir me preparando para a prova de residência”, concluiu Fernanda de Abreu Braga, acadêmica da turma 2 (4º ano).