60ª edição do encontro teve como tema central ‘Ciência, Cuidado e Resiliência na Educação Médica’
De 3 a 6 de novembro, o curso de Medicina da Universidade Paranaense – Unipar/Umuarama, participou do 60ª Congresso Brasileiro de Educação Médica, realizado em Foz do Iguaçu, Paraná. Estiveram presentes, a coordenadora do curso, professora Maria Elena Martins Diegues, a professora de Farmacologia e coordenadora de Projetos de Intervenção da Medicina, Francislaine Lívero, além dos alunos, Danilo Preschlak, Barbara Lavagnini e Vida Paschoal (5º ano), e Ester Pelegrini, Fernanda Braga, Jéssica Zanquis Ferreira, Camila Yoshitani e Tais Schmidt (4º ano).
Nesta edição, o congresso teve como tema central ‘Ciência, Cuidado e Resiliência na Educação Médica’, que foi pontuado pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), da seguinte forma: “Formar médicos para cenários em constante mudança, atentos aos reclames de uma sociedade em constante transformação cultural e de valores, capazes de convergir necessidades individuais às de um sistema de saúde público e universal requer escolas médicas aptas a pensar suas realidades locais em perspectiva global. Ao esforço pela busca de uma formação para o cuidado, entendido como uma atitude de preocupação, responsabilidade e envolvimento afetivo com o outro, soma-se o igual reconhecimento da necessidade de uma educação crítico-científica do médico, em especial num momento em que a fartura de informações proporcionadas pelas mídias sociais explicitou como nunca o papel da ciência no debate político e social”.
Na oportunidade, a Unipar teve trabalhos apresentados. Foram, ‘A utilização de formulários eletrônicos como sistema de avaliação institucional continuada’ e ‘A gamificação aplicada como método de ensino-aprendizagem de farmacologia na formação médica’, pelos autores Barbara Tereza Lavagnini, Vida Paschoal e Francislaine Lívero.
Em formato de oficina, o grupo ainda apresentou ‘O império do lúdico na sala de aula: um case de gamificação para o ensino da Farmacologia’, sob à coordenação da professora Francislaine Lívero, momento em que foi exposto todo o portfólio de games da farmacologia do curso de Medicina. Houve debate com os participantes (eram 25 vagas, todas preenchidas, incluindo alunos de diversos cursos de Medicina do Brasil, professores que trabalham com metodologias ativas e uma coordenadora de curso). Ficou evidente a importância desta ferramenta da metodologia ativa no ensino médico, o papel dos professores, o engajamento dos alunos no próprio aprendizado, a gestão de curso como facilitador dos processos criativos e a visão do aluno sobre o ensino lúdico. Os inscritos também participaram de um Quiz, jogo de dardos; dinâmica de torta na cara, dominó, Uno, jogo de cartas, bingo, torre de macarrão, além de games virtuais.
“Houve troca de contatos para seguimento das discussões sobre gamificação e troca de experiências entre instituições de ensino de diversos pontos do país, dado o sucesso da oficina da professora Francislaine”, informou a coordenadora Maria Elena.
MAIS ATIVIDADES
Os acadêmicos da Unipar participaram de outras oficinas, palestras e mesas redondas durante o congresso, assim como as professoras. A coordenação também integrou a reunião de coordenadores de curso de Medicina e a reunião da Regional ABEM Sul II, na qual a Unipar é filiada.
“Os nossos alunos participaram de demonstrações de simuladores nos stands de empresas na área de exposições e da simulação com ambulância em movimento, foram todos elogiados pelo conhecimento e raciocínio diagnóstico correto na resolução de todos os cases apresentados em todas as simulações”, finalizou Diegues.