Debate multidisciplinar: Unipar promove mesa-redonda sobre autismo

Publicado em 22 de Outubro de 2019 às 15:00

A iniciativa foi da coordenação do projeto Ciclo de Palestras para a Comunidade, da modalidade EAD/Unipar

Informar, esclarecer, tirar dúvidas. Este foi o principal objetivo da mesa-redonda realizada pela Diretoria Executiva de Gestão da Educação a Distância da Universidade Paranaense, via projeto de extensão universitária Ciclo de Palestras para a Comunidade.

Com foco no transtorno do espectro autista, o evento reuniu mães, pais, professores e outras pessoas da cidade. Foi um debate multidisciplinar, comandado por cinco profissionais: a médica psiquiátrica Camila Casarim, a psicóloga Bruna Costa, a fonoaudióloga Camila Formicoli, a terapeuta ocupacional Thais Avelar e a nutricionista Viviane Scheifer.

A coordenadora, professora Rosemari Szezerbatz, diz ter ficado satisfeita com a adesão. “O debate foi bem produtivo, a interação foi excelente, assim como a participação do público, que fez muitas perguntas pertinentes; acredito que cumpriu o objetivo”, afirma.

Samara Moreli, mãe de criança autista, elogiou a iniciativa: “Debates como este são importantes para nós ampliarmos nossos conhecimentos e, vindo de um projeto acadêmico, muito mais, porque nos transmite segurança; para mim foi muito esclarecedor”, diz.

Quem também aproveitou a oportunidade de ampliar a bagagem de informação sobre o TEA foi o professor de Educação Física Diogo Peron; ele tem uma escolinha de futebol com aluno autista. “Esse apoio da Unipar vem em boa hora para nós professores; precisamos discutir este problema para podermos prestar um atendimento mais seguro, mais prudente para nossos alunos”, defende.

O autismo é uma síndrome que afeta vários aspectos da comunicação, além de influenciar também no comportamento do indivíduo. Matéria publicada na revista Espaço Aberto da USP informa dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, que diz existir hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas.

Coloca a revista: “Dessa forma, estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas. Apesar de numerosos, os milhões de brasileiros autistas ainda sofrem para encontrar tratamento adequado”, situação que, segundo as palestrantes, se reflete por aqui, na nossa região.