Em SC, professor de Análise de Sistemas conhece Ecossistema de Inovação

Publicado em 9 de Abril de 2019 às 16:00

Na visita técnica em Florianópolis, Fernando Botelho visitou Incubadora e Desincubadora, Laboratório, Parque Tecnológico e Centro de Inovação

A visita técnica ao Ecossistema de Inovação de Santa Catarina trouxe conhecimento e novas experiências ao coordenador do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Toledo. Em Florianópolis, o professor Fernando Botelho teve a oportunidade de conhecer incubadoras de empresas, aceleradora, desincubadora, laboratório, Parques Tecnológicos, Centros de Inovação e Tecnologia e o Comitê de Inovação e Lei (de 19 a 22/03).

No espaço, o grupo visitou a RD Resultados Digitais, empresa que começou como startup com foco em agência de publicidade e construiu uma plataforma para captar dados de usuário em redes sociais e assim direcionar ações. “Hoje, ela conta com mais de 700 colaboradores e a plataforma virou seu carro chefe”, relata o professor.

Outras empresas foram visitadas, como a Agriness, startup do ramo de suinocultura que fornece software para gestão da cadeia de suínos para a maioria das empresas do segmento no Brasil, e a Softplan, empresa de serviços de software e inteligência nos ramos de construção, jurídico e saúde.

“Algumas empresas já consolidadas estão criando escritórios nas incubadoras para aproveitar o ambiente de inovação e melhorar seus processos, como por exemplo a Embraer. Isso nos chamou muito a atenção”, diz Botelho.   

Ainda fez parte do roteiro a Estação Via do conhecimento, que é um projeto de pós-graduação da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). “Este projeto busca estudar e elaborar materiais para a propagação do empreendedorismo e inovação na sociedade. É um programa interessante, pois trata de temas que foram discutidos há décadas em outros lugares, mas que para muitos são recentes”, enalteceu o coordenador, que avaliou a visita técnica como uma oportunidade de enriquecimento dos conhecimentos.  

“Enfrentamos a falta de mão de obra especializada. Isso é problema visualizado in loco, tanto para área de tecnologia como afins. Existem cerca de 1.500 vagas abertas na região para a área de TI (Tecnologia da Informação) e a disputa sempre é grande por profissionais. Então fica a dica para quem quer uma carreira em alta no momento”, reforça.

A viagem foi organizada pelo SRI (Sistema Regional de Inovação).