Plantas do projeto de extensão foram utilizadas para trabalhar os sentidos do corpo humano
Neste mês de outubro, a equipe do projeto de extensão Horto Medicinal do Campus 2 da Universidade Paranaense – Unipar/Umuarama, iniciou um ciclo de palestras com alunos da Escola Municipal Jardim Birigui. E nesta ação, foram utilizadas as plantas do Horto para trabalhar os sentidos do corpo humano.
Assim, o objetivo principal foi instigar a curiosidade das crianças, estimulando os cinco sentidos: olfato, tato, paladar e visão. As plantas foram selecionadas para causar essas sensações.
Segundo a professora que coordena o projeto, Ezilda Jacomassi, foram utilizadas várias espécies medicinais aromáticas para estimular o olfato como, por exemplo, o poejo, hortelã, alfavaca e a lavanda. “A medida que as crianças manuseavam as plantas, também manifestavam os estímulos recebidos”, explicou.
O boldo e a cavalinha foram utilizados para estimular o tato das crianças que, enquanto manuseavam diziam que “as folhas do boldo lembram um ursinho e a cavalinha, uma lixa de unha”. As folhas grandes do inhame estimularam o tato e, rapidamente, uma das crianças disse “parece um tecido lisinho”.
O paladar foi estimulado com as folhas da estévia, espécie industrialmente explorada para a elaboração de um adoçante natural, muito comum nos supermercados. E logo as crianças disseram “nossa, é docinho, que gostoso”.
Para finalizar, foram distribuídas as flores coloridas de capitão e primavera, provocando admiração nos pequenos: “que bonitas essas flores coloridas”! Assim, cumprindo também com o estímulo imediato da visão.
Em seguida, todos foram conduzidos para fotos no jardim sensorial da escola, criado em 2019 com o suporte técnico da esquipe do Horto.
Os acadêmicos dos cursos de Farmácia, Nutrição e Medicina, participaram desta atividade, supervisionados pela coordenadora Ezilda. A diretora da escola, professora Márcia de Sá, e sua equipe de professores também participaram ativamente da atividade.