Estudantes de Publicidade e de Audiovisual comemoram sucesso de ‘Monólogos’

Publicado em 23 de Junho de 2020 às 16:00

Na 16ª edição, projeto rendeu 22 produções, envolvendo técnicas verbais e não-verbais

Os cursos de Publicidade e Propaganda e Produção Audiovisual da Universidade Paranaense – Unipar comemoram a finalização da 16ª edição do projeto ‘Produção de Monólogos: Uma transcodificação da linguagem literária para o audiovisual’. O projeto, anual, vem sendo desenvolvido desde 2005.

Por causa da pandemia, neste ano, os monólogos foram produzidos pelos alunos com seus próprios recursos, em suas casas. Com orientação da professora Sônia Moro, por meio de ferramentas virtuais, as turmas elaboraram e apresentaram 22 produções.

Este primeiro trabalho prático do ano, e que por isso foi apelidado de ‘batismo do curso’, desafia a criatividade dos calouros nessa oportunidade de contato com a produção midiática e suas linguagens. “Trata-se de uma proposta com a finalidade de estimular a escrita literária na criação de um personagem aliada à sua significação imagética”, explica a professora, que é a coordenadora do projeto.

Ela conta que, num segundo momento, os estudantes precisam encarar todas as tarefas da produção audiovisual e a interpretação do personagem. “Assim eles exercitam as habilidades que o produtor publicitário e produtor de vídeo devem dominar e expandir”, justifica.

E destaca que o resultado foi “muito bom”. “O objetivo é levar o aluno a entender como se faz o alinhamento entre elementos verbais e não-verbais para passar a mensagem com clareza; todos entenderam a proposta, se dedicaram bastante e apresentaram ideias muito criativas”, elogia.

 

Técnica, arte e terapia

A estudante Thais Oliveira, de Publicidade e Propaganda, afirma que o projeto é instigante: “É uma forma de aflorar a capacidade do acadêmico de criar e se expressar por meio de um trabalho praticamente artístico, oferecido pela Universidade”.

Mas, segundo ela, vai além: “Neste momento de isolamento social, esse trabalho para mim se tornou uma terapia, pois colocou minha mente para trabalhar e criar; com certeza, foi uma ótima forma de ‘batismo’ para o curso”.