Francisco Beltrão: Acadêmicas promovem projetos de educação e orientação nutricional em escolas do município

Acadêmicas do curso de Nutrição da Universidade Paranaense – Unipar/ Francisco Beltrão desenvolveram atividades importantes sob o ponto de vista nutricional, em escolas e CMEIs da cidade. O trabalho ocorreu durante os estágios supervisionados em Saúde Pública.

Segundo a coordenadora do curso de Nutrição, professora Indiomara Baratto, a graduação conta com o desenvolvimento de estágios obrigatórios para formação dos alunos. “Os estágios são fundamentais para que o nosso acadêmico se sinta preparado e seguro para a sua inserção no mercado de trabalho, a prática é fundamental para o dia a dia do nutricionista, aqui em nossa instituição são três grandes áreas de estágios: nutrição clínica (ambulatório e hospital), nutrição em unidades de alimentação e produção e nutrição em saúde pública (UBS, Escolas, CMEIs)”, explicou a docente.

Neste ano, as alunas Eduarda Gabriela Cemin e Vaneza Paula Carneiro fizeram teatros sobre a “História da cesta da dona Maricota” e “A menina que não gostava de frutas” para as crianças no CMEI Nancy Pinto de Moraes; e na Escola Municipal Madre Boa Ventura desenvolveram atividades sobre a “importância da alimentação saudável”.

Já na Escola Municipal Higino Antunes Pires Neto, as acadêmicas Aline Nodari e Aline Strub desenvolveram atividades falando sobre a “importância do consumo de frutas e hortaliças”, com degustação no final da atividade.

As alunas Emanueli Correa e Gabrielly Natany Bon estiveram no CMEI Zelir Vertorello, falando sobre alimentação saudável voltada aos sentidos do corpo humano, tato, visão, audição, paladar e olfato, abordaram, ainda, a necessidade de higienização de frutas e verduras. As crianças puderam realizar degustação de frutas e ainda desenvolverem atividades com visualização de cores, texturas, aromas, sabores.

De acordo com Indiomara, a educação nutricional e alimentar para a população infantil é fundamental, pois estudos têm demonstrado que crianças menores de 10 anos que passam por experiências positivas em relação à alimentação apresentam futuramente redução na gravidade de casos de obesidade em relação aos adultos. Ademais, os pais podem influenciar as mudanças nos hábitos alimentares e na atividade física das crianças. “Não podemos deixar de citar que no ambiente escolar as crianças estão vulneráveis às alterações de comportamento, sendo fundamental que as escolas desenvolvam estratégias para formação de hábitos de vida saudáveis para promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”.