Eles receberam dicas de alimentação saudável em uma tarde de atividades muito interativa com os acadêmicos da Unipar
No dia 14 de julho, o curso de Nutrição da Universidade Paranaense – Unipar/ Francisco Beltrão recebeu um grupo da terceira idade do município de Bom Sucesso do Sul. Os alunos formandos do curso de Nutrição, junto com os professores Eduardo Szpak e Indiomara Baratto, realizaram uma tarde de atividades relacionadas à alimentação saudável. Um segundo encontro com o mesmo grupo, também ficou agendado para o dia 28, na sede da universidade.
A coordenadora do curso, professora Indiomara Baratto, explica que apesar de ser um processo natural, o envelhecimento leva o organismo a diversas alterações anatômicas e funcionais, que podem afetar relativamente o estado nutricional do idoso. “Podemos destacar, por exemplo, a redução da taxa metabólica basal, devido ao menor gasto energético, diminuição do percentual de massa magra e aumento do tecido adiposo. É importante ter em mente que os sistemas orgânicos com o passar dos anos, sofrem mudanças”.
O professor Eduardo Szpak acrescenta: “Existem vários fatores responsáveis pelo envelhecimento, além da idade, a alimentação. A nutrição quando realizada de forma correta para a faixa etária em questão, pode reduzir o surgimento de doenças que afetam os idosos, entre elas as cardíacas, o diabetes e o câncer. Na saúde mental o mesmo também pode acontecer, afinal, a ausência de determinados nutrientes é uma das causas para o surgimento da depressão”.
Além de um descontraído bate-papo, troca de experiências e conhecimentos, o grupo visualizou técnicas, formatos, escolhas e formas de deixar a alimentação mais alegre, saudável e nutricionalmente completa no dia a dia. “Eles ainda puderam experimentar todas as delícias que foram produzidas”, contou a professora.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas idosas aumenta consideravelmente ao longo dos anos. Estima-se que no ano de 2025, a população com mais de 60 anos representará 15% do contingente populacional brasileiro, significando um aumento de 16 vezes quando comparado ao percentual de 4,8% na década de 1960.