Cerimônia é tradicional, marcante e muito simbólica para profissionais e estudantes de Enfermagem
O curso de Enfermagem da Universidade Paranaense – Unipar/Francisco Beltrão promoveu, no dia 3 de agosto, a tradicional cerimônia de Passagem da Lâmpada. Familiares e amigos dos estudantes acompanharam o momento, sempre marcado por muita emoção. As reflexões foram conduzidas pelo Padre José Vieira e pelos professores enfermeiros do curso. O evento esteve suspenso nos dois últimos anos em virtude da pandemia da Covid-19.
A coordenadora do curso de Enfermagem, professora Lediana Dalla Costa, diz que a solenidade é uma forma de honrar o passado, a memória e a história dos precursores da profissão, reacendendo a luz para continuidade da responsabilidade do cuidado através desta celebração. Nela os formandos recebem de seus professores a chama da lâmpada e, por sua vez, repassam de forma simbólica aos colegas que colarão grau no próximo ano. “Este momento é marcado pela conscientização e mobilização em torno do que de fato representa ser, em tempos tão obscuros, um profissional da Enfermagem. Cada gesto, abraços e entreolhares diziam por si o imenso orgulho sobre a caminhada e entusiasmo em fazer parte dessa história”, destacou Lediana.
Para o formando Gabriel Camini, a celebração foi um momento de comemoração e retrospectiva. “Lembro muito bem da primeira aula em 2018. Tudo era novo, colegas, ambiente e professores. O medo era grande, as matérias e conteúdos novos nos desafiavam, mas com o passar dos anos vamos assimilando o ‘novo’ com o ‘velho’ e isso faz a gente se dar conta de que tudo aquilo agora será parte da nossa vida profissional”.
A formanda Aline Bartniski disse que participa da cerimônia da lâmpada anualmente, desde o início da graduação, e há sempre um entusiasmo em observar todos os acadêmicos de Enfermagem reunidos para celebrar uma data e um símbolo tão importante para a profissão. "Neste ano, como formandos, pudemos relembrar os passos da nossa trajetória, agradecendo por cada ensinamento recebido de nossos professores e o quanto a convivência com nossos colegas nos fez crescer”.
História
Quando Florence Nightingale atravessava com uma lamparina os inúmeros leitos dos soldados feridos na Guerra da Crimeia (1853-1856), levava também a esperança de cura, de cuidado e humanidade, algo impossível de ser imaginado naquele contexto. Não bastasse a importância deste gesto frente aqueles que estavam precisando de cuidado e assistência, Florence estava traçando com coragem e organização a profissão do cuidar, inspirando milhões de futuros profissionais a seguirem esse legado.