Acadêmicas do último ano do curso de Nutrição ficaram responsáveis pelas atividades com as crianças
Alunos do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Pequeno Príncipe, localizado no Bairro Cango, em Francisco Beltrão, visitaram na semana passada o Laboratório de Dietética do curso de Nutrição da Universidade Paranaense – Unipar/ Francisco Beltrão. As professoras Cleide, Claudia e Franciele, do maternal 3, e a coordenadora Ivete, acompanharam os pequenos na visita à universidade, que teve como foco alimentação saudável.
As acadêmicas Eduarda e Morgana, do último ano do curso de Nutrição, ficaram responsáveis pelas atividades com as crianças. Juntos, eles produziram pão de queijo colorido, cookies saudáveis, brownie de batata doce e muffin de brócolis. As crianças foram estimuladas para auxiliarem no desenvolvimento das receitas e depois elas experimentaram suas criações.
A coordenadora do curso de Nutrição, professora Indiomara Baratto, salienta que a primeira infância é repleta de descobertas e aprendizagens variadas, quando há construção do desenvolvimento cognitivo, físico, intelectual e social. “Envolver as crianças em atividades de produção de alimentos é uma forma de fazer com que elas compreendam a importância de consumir alimentos mais naturais e menos processados. Cozinhar é uma atividade que possibilita aperfeiçoar diversas habilidades ao mesmo tempo, como aprimorar matemática, ciências, linguagem, desenvolvimento motor, criatividade, raciocínio lógico e habilidades”.
Obesidade infantil
A obesidade infantil um dos problemas de saúde pública mais preocupantes atualmente. Dados apontam que, no Brasil, 9,4% das meninas e 12,4% dos meninos são considerados obesos, se considerar os critérios adotados pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para classificar a obesidade infantil.
É observado, ainda, que em apenas quatro décadas o número de crianças e adolescentes obesos saltou de 11 milhões para 124 milhões. A professora Indiomara argumenta que existe uma necessidade urgente em educar as crianças para que estejam aptas a fazerem escolhas mais saudáveis, propiciando, assim, um futuro livre de doenças relacionadas ao estado nutricional.