Referência na área, Patrícia Cordeiro compartilhou seu conhecimento e experiência frente à empresa cascavelense LGPD no front
O curso de Direito da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel, recebeu a administradora e advogada Patrícia Cordeiro para abordar a temática ‘O que muda na área do direito com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados)’. Patrícia também é empresária, fundadora da LGPD no front.
A profissional explica que a ideia da sua fala foi mostrar para os estudantes que, independente da área em que vão trabalhar, se no Direito Previdenciário, Trabalhista, do Consumidor ou Criminal, a LGPD é essencial, esteja na defesa de uma pessoa em processo judicial, esteja adequando uma empresa.
“Inclusive teve uma pergunta do professor Bretas relacionada à LGPD e à lava jato. Para você ver que a LGPD está em todas as áreas. Não quero advogar, quero concurso público, também vai cair LGPD. Vai fazer OAB, vai cair LGPD. Quanto mais cedo entender do tema, mais preparado vai estar”, disse.
A palestrante enfatiza que existem muitas oportunidades nessa área, dado que todas as empresas do Brasil precisarão se adequar e vão fazer isso de forma gradual. Ainda, frisa, que o conhecimento faz o profissional ter um salto gigante.
“Há uma vantagem muito competitiva para quem está começando, para quem é mais jovem, porque em muitas áreas que já estão segmentadas, como o Direto Penal e Direito Cível, que existem há muitos anos, acaba que tem-se os grandes escritórios e leva-se muito tempo para você ser referência naquela área, já tem gente em destaque há muitos anos e na LGPD leva pouco tempo para você ser referência, porque a Lei tem poucos anos. Imagina se você pudesse começar no Direito Civil ou Penal quando eles começaram”, refletiu.
A intenção foi mostrar ao estudante que o projeto de LGPD precisa de advogado, que se tenha conhecimento jurídico e alertá-lo sobre seus próprios direitos, para que ele e a família não caiam em golpe: “Essa não é uma lei só para empresa, veio para nos proteger enquanto consumidor; veio para mostrar o processo de adequação e o que o estudante de Direito tem a ver com isso. Dentro da lei, ele é chamado titular de dados, a lei foi criada para protege-lo, ele precisa se orientar, saber que enquanto colaborador de uma empresa também tem direitos e enquanto estudante tem uma gigante oportunidade”.