Professores observaram espírito de equipe, comunicação interna, liderança, organização e administração do tempo
Os alunos do MBA em Gestão Estratégica de Recursos Humanos da Universidade Paranaense - Unipar, Unidade de Francisco Beltrão, participaram de uma dinâmica de grupo, que teve como finalidade identificar competências comportamentais.
O trabalho foi supervisionado pela professora Eliane Rauski, que ministra a disciplina de ‘Atração, Seleção e Retenção de Pessoas’. “Esta atividade que aplicamos é umas das técnicas de seleção por competências, juntamente com a entrevista comportamental, jogos e prova situacional. O trabalho dos alunos era construir a maquete de um castelo com tempo cronometrado e com materiais específicos”, explica.
Para o desenvolvimento da tarefa, os alunos foram divididos em dois grupos (duas empresas), cada qual com três postos de trabalho - três pessoas. Cada posto de trabalho da empresa ficou responsável por uma parte do castelo: a base, o meio e as torres.
A professora e um colega ficaram responsáveis em observar as competências dos grupos: espírito de equipe, comunicação interna, liderança, organização e administração do tempo, dando feedbacks aos pós-graduandos.
“A gestão por competências é um modelo inovador de gestão, com foco nas pessoas e maior resultado para as organizações. E a assertividade no processo de seleção com redução de rotatividade e absenteísmo são alguns benefícios que o modelo proporciona, gerando maiores resultados, mais eficiência e eficácia. Por isso que hoje não tratamos as pessoas como recursos, mas como geradoras de recursos, agregando valor no produto ou no processo”, opina a aluna Ana Letícia.
De acordo com o professor Fábio Ricardo Córdova, coordenador do curso de pós-graduação, com a competitividade predominando nas organizações, as empresas passaram a exigir mais de seus funcionários, sendo fundamental que eles se adequem ao cargo, produzam e se relacionem bem.
“Por isso, a importância de pessoas qualificadas com aptidões e dons para desempenhar suas funções, pois as aptidões podem permanecer ocultas quando outros fatores não favorecem sua manifestação. Elas podem ser substituídas quando as condições psicológicas permitem ao indivíduo diversas condições de ajustamento. São divididas em sensoriais, motoras e mentais”, afirma o professor, enfatizando que nos dias de hoje a pessoa que não tem competência está fora do mercado de trabalho e não é vista de boa maneira.
“A palavra ‘competência’ tornou-se requisito fundamental para se conseguir um emprego. Identificando as competências, se tem a pessoa certa, para o lugar certo, no momento certo. Portanto, a seleção por competências é fundamentada em fatos reais e mensuráveis como as capacidades, os atributos e as qualidades comportamentais”.