Alegria, informação e cidadania marcaram as atividades; evento fez parte da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência
A primeira oportunidade prática para os alunos do Projeto de Extensão Uniparlhaços, do curso de Medicina da Universidade Paranaense – Unipar/Umuarama, foi na Apae, em evento alusivo à Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla.
Eles estrearam os ensinamentos para levar alegria e carinho aos alunos da entidade e suas famílias e garantiram dose extra de conhecimento. Vale destacar, que neste contato com as crianças houve proximidade segura. “É tão gratificante exercitar a profissão atuando como um palhaço e levando diversão. São momentos que não têm preço, só gratidão em poder fazer parte”, relatou o acadêmico do 2º ano de Medicina, Maycon Brandolin, ou ‘Dr. Bandolim’.
As ligas acadêmicas de Ortopedia e Saúde da Família e Comunidade também participaram, com atendimentos individualizados aos pais e responsáveis pelas crianças. “Tomamos ciência do caso e necessidade de cada criança, prestamos orientações relacionadas e aprendemos muito, uma experiência valiosa”, contou a acadêmica do 4º ano de Medicina, Luiza Mayumi, vice-presidente da Liga de Ortopedia.
É como viu a oportunidade, também, o aluno Luiz Gustavo Martins, do 3º ano, que com a Liga de Saúde da Família e Comunidade, levou informações relacionadas à higiene, cuidados com acamados, cadeirantes, entre outras. “Além do contato direto com o paciente, exercitamos nossa cidadania, inerente à rotina de um médico. Foram momentos enriquecedores”, pontuou.
Dois cães de um projeto de Cinoterapia - técnica facilitadora terapêutica - complementaram as atividades e levaram ao evento muito carinho e afeto aos alunos da Apae.
Para a presidente da Apae, Eliana Cerci, que já conta com a Unipar em diversas parcerias, esta ação foi especial por envolver a área médica, em que sempre gera muitas dúvidas das famílias.
A professora Elisabeth Massambani, docente no curso de Medicina, acompanhou os acadêmicos no desenvolvimento das atividades e comemorou o envolvimento e o comprometimento de todos com a proposta. “Eles precisam disso, de atuar de forma prática, de entenderem o seu papel como ser humano, dotado de empatia pelas pessoas. Podemos dizer que estremos com o pé direito”, finalizou.