O tema em questão foca os setores de oncologia, doença renal crônica e queimaduras
O curso de Estética e Cosmética da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Paranavaí, promoveu palestra sobre os cuidados estéticos hospitalares e paliativos nos setores de oncologia, doença renal crônica e queimaduras. O palestrante convidado foi o tecnólogo e professor Felipe Scholz, da faculdade Método, de São Paulo.
Referência na área, pois já trabalhou em casos de pacientes com queimaduras, renais crônicos, diabéticos, oncológicos e outras doenças, Scholz destacou a importância do profissional de saúde estética, que hoje tem atuação muito mais ampla.
“Ele deixa de ser um ‘aplicador de cosméticos’ e passa a ter importância dentro de um contexto muito maior, atendendo as necessidades de elevar o seu conhecimento ao nível Aisthesis, que significa ‘faculdade de sentir’ ou ‘compreensão pelos sentidos’. É aí que entram também as possibilidades oferecidas pela estética de caráter integrativo, com abordagem multidisciplinar, em que estão inseridas as chamadas terapias complementares”, explica o palestrante.
Segundo a coordenadora do curso da Unipar, professora Raquel Machado, a estética paliativa busca oferecer tratamentos complementares, que veem o paciente como um todo, combinando cosméticos seguros e tratamentos variados de acordo com a necessidade do paciente, garantindo seu conforto, aliado à elevação da sua autoestima.
“A estética paliativa pode atuar nas áreas de oncologia, alzheimer, HIV, diabetes, pacientes com problemas renais, entre outras. E com o aumento do número destas doenças, o profissional da estética precisa estar preparado para fazer seu melhor e atender este público”, ressalta a coordenadora.
O assunto tratado na palestra é uma das disciplinas do curso de especialização em Pré e Pós-operatório e Estética Paliativa, que será iniciando este ano na Unipar de Paranavaí. O profissional desta área pode trabalhar em atendimentos particulares, em hospitais, clínicas ou em qualquer outra rede de saúde. “O foco deste profissional não será a cura da doença, mas o controle dos danos colaterais do tratamento”, enfatiza a professora Raquel.