Os professores pesquisadores da Universidade Paranaense, Odair Alberton e Giani Colauto, acabam de ser nomeados como membros do Comitê Assessor Científico da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná. Eles fazem parte do programa de mestrado e doutorado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura da Unipar, oferecidos na Unidade de Umuarama.
Ele irá compor a equipe da área de Ciências Agrárias e, ela, a área de Engenharias; ambos terão a função de assessorar a Fundação Araucária em avaliação de projetos de pesquisa encaminhados ao órgão, com solicitação de fomento.
O fato de serem bolsistas produtividade do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) foi o primeiro requisito avaliado para o convite, mas na escolha pesou também a vasta experiência acadêmica em pesquisa, com expressivo reconhecimento nacional e internacional, que os dois levam no currículo.
“Em processo de avaliação dos projetos pontuam-se a qualidade e relevância e se as solicitações de recursos estão de acordo com a proposta de pesquisa”, explica a professora Evellyn Wietzikoski, diretora da DEGPP (Diretoria Executiva de Gestão da Pesquisa e Pós-Graduação) da Unipar, que fez a indicação de Giane e Alberton. “Os dois terão toda a capacidade necessária para desenvolver um bom trabalho na Fundação”, afirma.
O coordenador do doutorado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura da Unipar, professor doutor Nelson Barros Colauto, concorda. "Este é o reconhecimento, pela Fundação e CNPq, de muitos anos de trabalho árduo dos dirigentes e coordenadores da Instituição, que sempre pautaram suas ações na formação de alunos altamente capacitados", argumenta. Ele, que também é bolsista em produtividade do CNPq, diz ainda que a Unipar, participando dos comitês, ganha ainda mais prestígio no meio acadêmico. “É isso que, acima de tudo, costumamos comemorar depois de uma conquista como esta”, observa.
“Nosso principal propósito como membro do Comitê Assessor é aprovar propostas que efetivamente contribuam com o avanço da ciência e do bem-estar do ser humano na sociedade”, promete Giani, que na Unipar também ocupa cargo de diretora (do Instituto de Ciências Exatas, Agrárias, Tecnológicas e Geociências).
Alberton também se compromete em colocar muita seriedade em seu trabalho. “Isso porque todo investimento em pesquisa deve ser muito bem aplicado”, confirma, destacando a importância do feito para ele, como pesquisador, e para a Unipar, como Universidade. “Buscamos sempre conduzir nossos projetos com o propósito de melhorar a qualidade de vida no planeta, pensando em desenvolvimento tecnológico cada vez mais sustentável; é imprescindível que a Instituição em que se atue esteja sempre nos apoiando em busca dos mesmos objetivos. Só tenho a agradecer a Unipar, o CNPq e a Fundação Araucária por esta chance!
Os comitês analisam as propostas encaminhadas à Fundação Araucária em atendimento às diversas chamadas públicas e a maior parte do dinheiro aplicado provém do Governo Estadual. Os professores da Unipar atuarão como membros por três anos; durante esse tempo, eles e mais 69 assessores do Paraná poderão ser chamados para avaliar projetos e dar parecer.
Saiba mais sobre as atribuições dos comitês:
As principais são: a formulação de programa e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; participação do processo de planejamento, análise, avaliação e acompanhamento das ações relativas à área do conhecimento em que atuam; análise das solicitações de bolsas e auxílios; indicação de nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc; e recomendação à Diretoria Executiva da FA ações de fomento em sua área de atuação, entre outras.