Evento reuniu expoentes da pesquisa acadêmica e de indústrias do ramo, que atuam no Brasil
Dois dias destinados à apresentação de pesquisas e a debates sobre o uso das plantas medicinais. Assim foi o 5º Simpósio Internacional do Mestrado Profissional em Plantas Medicinais e Fitoterápicos na Atenção Básica da Universidade Paranaense, realizado em Umuarama [em 13 e 14/11].
Com o eixo temático ‘Prospecção de produtos naturais e bioativos, e por videoconferência [por causa da pandemia], o evento reuniu 14 palestrantes, do Brasil e do exterior, que puderam contar sobre suas experiências na pesquisa e compartilhar as suas descobertas envolvendo plantas medicinais.
Entre eles estavam professores pesquisadores de diferentes universidades e profissionais de indústrias que investem em produção de medicamentos fitoterápicos [um deles, Cleverson Vigo, da Herbarium]. Da Colômbia participou a professora Dora Gutierrez.
Para o coordenador do mestrado, professor Emerson Luiz Botelho Lourenço, a realização neste novo formato possibilitou que os pesquisadores pudessem participar de qualquer lugar do mundo e, assim, engrandecer o evento com debates importantes.
“Foi um evento gratuito, que possibilitou que profissionais, das mais diversas áreas, participassem, ouvindo pesquisadores renomados, que conversaram conosco sobre como desenvolver produtos, por meio dos nossos projetos, junto às empresas”, orgulha-se o coordenador.
Além de toda a discussão sobre o uso, ou não, de determinadas espécies de plantas medicinais, da atuação no cultivo, processamento, eficácia e segurança, o Simpósio serviu para mostrar uma nova área de atuação. “Nosso mestrado não só forma professores, mas profissionais para atuarem nas empresas na área de pesquisa, que conseguem descrever protocolos de inovação, com autonomia e criatividade”, esclarece Lourenço.
Satisfeito com os resultados do Simpósio, ele lembra que há anos a Unipar desenvolve pesquisas envolvendo plantas medicinais. “Uma das finalidades é validar cientificamente o uso de substâncias que são utilizadas pela população”, arremata.