Foco é controlar a criminalidade pelo uso de tecnologia; execução do programa será supervisionada pelo Conseg, com apoio de outros órgãos de segurança
O diretor da Universidade Paranaense – Unipar, Unidade de Cascavel, professor Gelson Luiz Uecker, e o coordenador do curso de TADS (Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas), professor Angelo Sucolotti, se reuniram com autoridades no município de Matelândia, para assinatura do protocolo de intenções que implanta o projeto Vigia, sistema de monitoramento desenvolvido por alunos da Universidade.
Parceria foi firmada via Conseg (Conselho Comunitário de Segurança de Matelândia) e reuniu prefeitura, representantes do Conselho da Comunidade, Policia Civil, Polícia Militar, Ministério Público, Juízo da Vara Criminal e Unipar.
No ato, estiveram presentes, junto com o presidente do Conseg, Dr. Antônio Carlos Brandão, o prefeito municipal Rineu Menoncin e representantes dos órgãos de segurança, respectivamente: o presidente Alexandre Vanin Justo, o delegado de Polícia Júlio Cesar Andrade Bianchi, o comandante da 3ª Companhia do 6º Batalhão da Policia Militar, capitão Volmir da Silva, os promotores de Justiça Samuel da Silva Jobim e Guilherme Brainer Caetano, o juiz de Direito titular da Vara Criminal, Rodrigo Dufau e Silva.
A iniciativa tem por objetivo diminuir o alto índice de criminalidade em municípios fronteiriços, no Estado do Paraná, especialmente relacionados ao contrabando, roubo de carros, tráfico de armas e drogas. “A ideia é incrementar o serviço de inteligência policial, no abastecimento de banco de dados, investindo em ferramentas que possam auxiliar na prevenção de delitos e agilizar as atividades repressivas aos atos ilícitos, contribuindo para o combate à criminalidade”, frisa Dr. Brandão.
Orientador do desenvolvimento do Vigia, o professor Angelo explica que esse é um projeto piloto, cuja intenção é a aplicação do seu software de vigilância, que combina o uso de câmeras públicas com câmeras particulares autorizadas, existindo milhões de equipamentos particulares que têm um grande potencial de utilização. “Essa é uma forma de cooperar e, ao mesmo tempo, integrar a sociedade civil organizada na realização da segurança pública”, diz.
O presidente do Conseg salienta que, além da instalação do projeto, Conselho da Comunidade da Comarca de Matelândia e Justiça Federal possibilitaram, entre outras aquisições, a compra de 24 câmeras com tecnologia de ponta, monitores e controles necessários a construção de um sistema de videomonitoramento em tempo real.
Ainda, outros investimentos foram necessários para implementação do projeto Vigia, como instalação de câmeras com abrangência 360°, monitores e controladores, instalação de câmeras com sistema identificador de placas de veículo automotor, instalação de câmeras com abrangência 100°, aplicação do software sobre a estrutura, uso de câmeras cedidas pelo comércio e indústria locais e uso de câmeras particulares autorizadas.