Momento relacionou saúde mental e alimentação; o foco foi refletir sobre transtornos alimentares
Nesta semana, a Universidade Paranaense – Unipar participou do projeto Saúde dos colaboradores da Cozinha Social, da prefeitura de Toledo. A psicóloga Jéssica Fernanda Lagni foi convidada para ministrar palestra à equipe sobre a relação do sujeito com a comida e sua função social e emocional.
Conforme destacou, algumas pessoas podem interpretar a comida como uma forma de lidar com situações cotidianas, causando angústia, ansiedade, desconforto físico ou mental. Isso porque, certos alimentos podem proporcionar uma sensação temporária de conforto e prazer, aliviando os sintomas de ansiedade por um curto período.
Entre os alimentos que podem causar uma liberação rápida de dopamina no cérebro, a psicóloga lembrou dos doces, alimentos ricos em carboidratos ou ultraprocessados.
Ainda, destacou que, por outro lado, outras pessoas podem experimentar a relação com a comida de forma oposta - a compulsão alimentar, abstendo-se da alimentação, não tendo interesse ou desejo pela comida. Segundo explica, geralmente, em casos assim, o transtorno alimentar pode estar associado à distorção de imagem, como é o caso da anorexia.
“Em geral, é importante lembrar que o uso da comida como uma forma de lidar com questões emocionais pode levar a comportamentos alimentares insalubres, desequilíbrio nutricional, consequências negativas para a saúde a longo prazo, e até à morte”, alerta Lagni.