Em encontro com líderes de classe, professora aborda sinais e sintomas da doença viral, formas de prevenção e iniciativas da Universidade
A direção da Unidade de Cascavel, da Universidade Paranaense – Unipar, articulou com o curso de Enfermagem, um encontro com os líderes de turmas de todos os cursos de graduação presencial para conscientizar sobre o panorama da dengue no Paraná e as formas de prevenção da doença viral, que é transmitida pelo mosquito aedes aegypti. Os alunos deverão repassar as informações para os colegas.
Os esclarecimentos foram prestados pela professora Daisy Rodrigues, destacando os quatro tipos circulantes na região e os protocolos de tratamento. Além dos sintomas clássicos (febre, dor articular, cansaço, entre outros), sua fala enalteceu os sinais de alerta de agravamento da doença, como dor abdominal, sangramento nasal e gengiva e adiantamento do ciclo menstrual, que pode ser um quadro hemorrágico de dengue.
A docente explica que, no município, a vacinação já iniciou, mas não está aberta para todas as faixas-etárias, sendo as crianças o público prioritário para a imunização. Também explica que quem teve dengue só pode tomar a vacina seis meses depois. Outra contraindicação está relacionada às medicações, não podendo ser administrada medicação que tenha em sua composição elementos que possam causar agravamento, como anti-inflamatório, anticoagulante e relaxante muscular. “É indicado somente o uso de dipirona e paracetamol”, observa.
Medidas Preventivas
Na oportunidade, a professora frisou as medidas preventivas coletivas adotadas pela Universidade para evitar criadouros no local, como lavagem dos telhados e de calhas, troca diária de água das plantas e limpeza dos pratos. Contudo, a Universidade não pode controlar criadouros de fora, sendo importante que todos adotem medidas individuais de proteção, como o uso de repelentes, mas, o produto precisa ser reaplicado, conforme a orientação de duração do fabricante. Quanto ao período de contaminação, vale lembrar que o mosquito tem atuação significativa não somente pela manhã, mas durante todo dia e no entardecer, horário em que estão iniciando as aulas. Assim, outra medida salutar é manter a temperatura das salas de aula em 22 graus, pois o ambiente quente é favorável para o mosquito.
Última atualização em 5 de Abril de 2024 às 17:51