Avaliação foi in loco, ou seja, presencial; durante quatro dias, os avaliadores checaram políticas pedagógicas e de gestão, estrutura e corpo docente, entre muitos outros tópicos
Ano a ano, a Universidade Paranaense amplia seus investimentos em estratégias e projetos buscando a excelência no leque de serviços de ensino que oferece à sociedade. E o reconhecimento deste trabalho sério e comprometido com a ciência e a formação profissional veio e está sendo efusivamente comemorado: conceito máximo em avaliação in loco, da comissão de avaliação do Ministério da Educação.
A comissão enviada pelo Ministério da Educação esteve na Unipar no início do mês. Percorreu todos os espaços físicos, se reuniu com gestores, professores, estudantes, profissionais do corpo técnico-administrativo e os entrevistou, examinou o PDI [Projeto Didático-Institucional] e, nesta semana, publicou as considerações finais sobre o que viram e conferiram.
O objetivo da avaliação é o recredenciamento da Universidade Paranaense no Ministério da Educação. Seguindo a escala de conceitos de 1 a 5, a comissão do MEC cravou 5 para a Unipar, que agora aguarda o relatório final do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)/Ministério da Educação.
Nas justificativas da comissão há destaque para o trabalho da Unipar na área de comunicação com a comunidade externa e interna. “A Instituição possui uma rede de canais de comunicação consolidada e de intensa utilização”, descreve, citando, não só as emissoras de rádio e televisão, as revistas científicas, o jornal institucional, mas também os murais de avisos, as ouvidorias [acadêmica e trabalhista], o call center, as redes sociais e placas sinalizadoras.
Neste quesito, observaram e elogiaram as placas de comunicação visual, que indicam os setores da Universidade Paranaense, em português e em Braille. Atenta ao teor do PDI, a comissão faz a seguinte observação: “A missão, os metas e os valores da Instituição estão claramente expressos, inclusive a missão exposta de forma destacável nas entradas dos câmpus da Unipar”.
Entre tantos outros resultados relatados [o relatório tem 27 páginas impressas com fonte 8], estão também em destaque as políticas de pesquisa e de iniciação científica; as de responsabilidade social; as de valorização da diversidade, do meio ambiente e da memória cultural; as de inclusão, acessibilidade, promoção dos direitos humanos e igualdade étnicorracial; as de capacitação docente e da equipe administrativa; as de bolsas para alunos participarem de programas acadêmicos [de pesquisa, cultural, monitoria, entre outros]; as de inovação em recursos tecnológicos e as de gestão institucional.
A equipe avaliadora do Ministério da Educação também fez relatos positivos sobre a estrutura física da Unipar, citando a quantidade de auditórios, o conforto das salas de aula e de professores e das bibliotecas – “excelentes condições de ambiência, segurança e limpeza”. Aliás, a limpeza foi mencionada em vários tópicos, sempre de forma assertiva.